Hoje, o post de Pedro tourinho, do Blog Inspiração Coletiva da Brastemp. DC
Um dia desses em que andava por Palo Alto, na Califórnia, onde ficam as sedes do Apple, do Facebook e do Google, passei por uma Igreja que tinha uma placa enorme com o seguinte dizer: ”Nem todas as respostas para suas buscas estão no Google.”
Pensei, pensei… E a pergunta que ficou foi: será?
Posso dizer que para mim existe a vida a.g. (antes do Google) e d.g. (depois do Google). Hoje, dificilmente faço um planejamento, desenvolvo uma ideia ou tomo uma decisão sem passar algum tempo navegando por lá. Li em algum lugar que googlar antes de tuítar é o novo pense duas vezes antes de falar. E é verdade.
Sem falar no Dr. Google. Uma pesquisa recente revelou que 80% dos brasileiros que usam internet já buscaram informações médicas online. Assim como nos Estados Unidos, 1 em 3 mulheres afirmam que preferem as informações de saúde que conseguem online do que tentar arrumar um horário com um médico. Principais motivos: podem encontrar a informação que desejam mais rapidamente, na hora mais conveniente e pagando menos, ou nada.
E planejar uma viagem? Também nunca foi tão fácil. Além de encontrar a passagem mais barata, críticas e comentários de turistas sobre cada hotel ou roteiro, hoje também é possível literalmente checar antes cada ponto turístico, ou a fachada e tamanho da piscina de cada hotel da sua viagem usando o Google Maps. Pois é, o jogo mudou.
Mas hoje, gostaria de aceitar a inspiração dessa frase que li em Palo Alto, e fazer seguinte a pergunta: que tipo de resposta não se deve procurar no Google?
Como encontrar um grande amor? Como fazer os melhores amigos? Como educar meus filhos? Como agradecer aos meus pais? O que dizer aos meus irmãos? Onde me sinto mais feliz? O que me faz feliz?
Se você digitar qualquer uma dessas perguntas, sem dúvida receberá respostas. Mas será que fará algum sentido? Ou melhor, será que te fará bem encontrar no tempo de um clique respostas que levam uma vida inteira para serem respondidas?
Humilde conclusão: Não faça ao Google perguntas que só você pode responder. Para as grandes questões, a vida continua sendo nosso melhor buscador. Inspire-se.
Carpe diem!