Semana passada consegui, enfim, assistir o filme Invictus. Ele narra o início do governo Mandela na África do Sul, o apartheid e os desafios do líder em criar uma identidade nacional, unindo brancos e negros sob uma mesma bandeira.
No filme, ele comenta sobre um poema que o estimulou a superar os vários anos na prisão. É sem dúvida, um poema forte, de impacto.
INVICTUS
Out of the night that covers me,
(de dentro da noite que me cobre),
Black as the pit from pole to pole,
(negra como a cova, de ponta a ponta)
I thank whatever gods may be,
(eu agradeço a quaisquer deuses que sejam)
For my unconquerable soul.
(pela minha alma inconquistável)
In the fell clutch of circumstance,
(na cruel garra da situação)
I have not winced nor cried aloud.
(não estremeci, nem gritei em voz alta)
Under the bludgeonings of chance,
(sob a pancada do acaso)
My head is bloody, but unbowed.
(minha cabeça está ensanguentada, mas não curvada)
Beyond this place of wrath and tears
(além deste lugar de ira e lágrimas)
Looms but the Horror of the shade,
(avulta-se apenas o Horror das sombras)
And yet the menace of the years,
(e apesar da ameaça dos anos)
Finds and shall find me unafraid.
(encontra-me, e me encontrará destemido)
It matters not how strait the gate,
(não importa o quão estreito seja o portão)
How charged with punishments the scroll,
(ou quantas punições estejam listadas)
I am the master of my fate,
(eu sou o mestre do meu destino)
I am the captain of my soul.
(eu sou o capitão da minha alma)
(William Ernest Henley)
Sem mais, apenas uma provocação para você saber o quanto é forte.
Um grande abraço,
DC